26 março 2009



A ressurreição do Senhor é a pedra angular do grande edifício de nossa fé cristã. Examinemos 5 de seus muitos maravilhosos efeitos.

1. SUAS APARIÇÕES AOS DISCÍPULOS
1.1 Se Jesus não houve ressuscitado, Seus discípulos nunca mais O teriam visto;
1.2 As aparições de Jesus confirmaram que Ele realmente esta redivivo;
1.3 Essas aparições se tornaram a pedra angular da fé que os discípulos mantinham nEle;
1.4 Essas aparições permitiram que os discípulos fossem transformados em apóstolos;
1.5 Essas aparições outorgaram os discípulos o maior argumento para suas mensagens ao longo de seus anos de ministério;
1.6 Essas aparições foram exclusivamente destinadas àqueles que haviam crido no Senhor antes de Sua morte;
1.7 Essas aparições aumentaram sobrenaturalmente a confiança dos discípulos nas promessas e profecias do Antigo Testamento.

2. SUA ASCENSÃO, Atos 1.9-11.
2.1 Se Jesus não houvesse ressuscitado, como poderia ascender ao Céu?
2.2 A Ascensão de Jesus permitiu-Lhe regressar à Sua verdadeira morada.
2.3 A Ascensão de Jesus propiciou aos discípulos a certeza efetiva de que o Espírito Santo seria derramado, exatamente como Jesus havia prometido.
2.4 A Ascensão permitiu aos discípulos contemplarem uma cena que jamais se apagou de sua mente - o Mestre subindo as alturas por Seu próprio poder.
2.5 A Ascensão concedeu aos discípulos uma noção lógica e um discernimento espiritual do significado da Pessoa de Cristo como Cabeça da Igreja.

4.O DERRAMAMENTO DO ESPÍRITO SANTO NO DIA DE PENTECOSTE, At. 2.
4.1 A descida do Espírito Santo estava condicionada à subida de Cristo.
4,2 A subida de Cristo estava condicionada a Sua ressurreição.
4.3 A ordem para permanecerem em Jerusalém foi dada aos discípulos pelo Cristo Ressuscitado.
4.4 Jamais os discípulos passariam 10 dias no cenáculo aguardando o Espírito Santo se não tivessem sido testemunhas de Sua ressurreição.
4.5 O Dia de Pentecoste é uma sinalização de que Jesus voltou ao Céu na plenitude de Sua glória, visto como se cumpriu uma de Suas mais solenes promessas: "eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador".


5. A GARANTIA DE NOSSA PROPRIA RESSURREIÇÃO, I Co 15.20-36.
5.1 Todos sabemos que ressuscitaremos porque Cristo, nossa Cabeça, ressuscitou.
5.2 Isto significa que nossa futura ressurreição está embutida na Sua própria.
5.3 O "poder da ressurreição" a que se refere Paulo em Fp 3 não se refere apenas a Jesus, mas a todos os Seus fiéis seguidores.
5. 4 Se Cristo não houvesse ressuscitado, que seria de nós?
5.5 A ressurreição de Cristo nos garantiu a participação na PRIMEIRA RESSURREIÇÃO.

Conclusão: A cada dia devemos render graças a Deus pela ressurreição de Seu bem-amado Filho Jesus.

Pr. Jhony França
jhonyfranca@hotmail.com

17 março 2009

Lourores Sem Unção


Atravessamos um período bastante difícil na história da Igreja. Num passado bem recente, era o catolicismo que assustava, com as suas investidas e ataques contra os crentes ,os chamados quebra-santos.

Muitos eram intimados a depor em esquadras e ao saírem eram advertidos para que não saíssem mais às ruas com as suas pregações, nem tão pouco distribuíssem literatura.

Hoje, o quadro é outro, totalmente outro. Não vivemos mais sob a síndrome da perseguição, do ataque feroz, mas sim, sob perigo das influências. As influências perigosas a que nos referimos são as chamadas "influências cristãs" que são trazidas para dentro das igrejas e adaptadas por crentes de maneira leviana. Estas influências, com um verniz de santidade, são deveras perigosas.

UM LOUVOR "QUENTE":

Moody, o notável evangelista do século passado, em suas viagens levava consigo o cantor Sankey. Numa dessas reuniões, após pregar sobre o Salmo 23, convidara Sankey para cantar um hino. E o hino escolhido era uma poesia que achara em um jornal abandonado no trem onde viajavam. Sem qualquer musica, Sankey colocou a poesia sobre o órgão e com sua forte voz cantou o hino que hoje conhecemos sob o título : "Noventa e nove ovelhas há"(HC 131). É Sankey quem próprio conta: "Eu, porém, pensei que era impossível, porque nenhuma música havia sido escrita, antes, para esta poesia. Mas aquela impressão forte veio mais uma vez à minha mente, que eu deveria cantar aquelas belas e oportunas palavras que havia encontrado anteontem.

Colocando a poesia no órgão, à minha frente, levantei o meu coração em oração, pedindo a Deus que me ajudasse, a fim de que o povo me pudesse ouvir e entender.

Deixando as minhas mãos cair sobre o teclado, toquei o acorde em lá bemol e comecei a cantar. Nota por nota a melodia foi dada e até hoje nunca foi alterada". Moody, o evangelista, com os olhos marejados de lágrimas, veio ,evidentemente comovido e viu o pedacinho do papel que Sankey cortou do jornal e que acabara de cantar. "Sankey, onde você achou este hino? Nunca vi coisa semelhante em minha vida".

Hoje tomou-se raro homens como Sankey, cujos cantos de louvor engrandecem ao Senhor e arrancam lágrimas produzidas pelos corações. Entretanto, como surgimento de grupos chamados evangélicos, o louvor tomou um outro rumo. São cantores que trazem os ritmos do mundo.

Esta influência satânica está aproximando-se de muitas igrejas, entrando em suas portas, utilizando crentes jovens e sinceros, sob a argumentação simplista de que Davi agiu sob a mesma forma. Dançava e saltava na presença do Senhor e utilizava instrumentos de cordas, os descritos no Salmo 150. Muitos desejam os instrumentos de Davi, mas rejeitam a vida de Davi, o seu amor pelo Senhor Deus, a sua obediência, o seu temor e a sua sinceridade.

UMA MENSAGEM VAZIA, SEM CRISTO

Em muitos púlpitos fala-se uma linguagem perversa, destituída das belezas de Cristo. Fala-se mais de Satanás do que de Cristo . Fala-se das suas possessões, de seus ataques, do seu poder, das vidas que ele "amarra", mas pouco se fala dAquele que o derrotou na cruz. Testemunhos infindáveis, revelações absurdas são proferidas por falsos pregadores e milagres sem a chancela divina são anunciados.

Deus opera de maneira maravilhosa em nossos dias, pois Ele é Soberano para atingir seus propósitos. Ele não mudou através dos anos, pois Ele permanece fiel a despeito de nossa infidelidade. Satanás, também, tem seus ataques, suas armadilhas, e cabe a cada crente munir-se da oração sincera, pois ele será afugentado. Pedro em sua carta (lPe 5:9), manda que "resistamos firmes na fé". E essa resistência não é na base da gritaria mas na oração silenciosa e com fervor.

Lamentavelmente muitas igrejas pretendem copiar tais atitudes, como chamariz para suas reuniões. Querem apresentar uma demonstração visível, palpável do poder de Deus. Com isto, conseguem lotar seus salões de culto. Nestes lugares o poder se concentra no pregador. Muitas vezes ouvimos pessoas referindo-se à igreja do "pastor fulano de tal..." Ele tem poder na oração, tem poder em impor suas mãos. Quanto maior poder de "cura", maior o homem.

Esquecem-se que grandes homens do passado escondiam-se no poder de Deus. Outros nunca operaram milagres, como João Baptista, que veio no espírito de Elias. Será que foram menores que os demais, incapazes ? Deus procura em nossos dias e em nossas igrejas homens desse porte. Que não se intimidam em enfrentar um exército com trezentos homens, como Gideão, para depois terem o sabor da vitória estrondosa. Não importa qual seja o nosso auditório. Spurgeon, um servo de Deus que viveu no século XIX, abrigando-se de uma tempestade, entrou em uma pequena igreja e foi lá que se converteu a Cristo. Busquemos o poder de Deus através de vidas santificadas e jamais tentemos adaptar os recursos humanos, as inovações e os sensacionalismos para "melhorar" a obra do Senhor.

Jhony França, Pr.

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